De modo geral, a API é composta por uma série de funções acessíveis somente por programação, e que permitem utilizar características do software menos evidentes ao utilizador tradicional.[2] Por exemplo, um sistema operativo possui uma grande quantidade de funções na API, que permitem ao programador criar janelas, aceder a arquivos, cifrar dados etc. Mas as APIs dos sistemas operativos costumam ser dissociadas de tarefas mais essenciais, como a manipulação de blocos de memória e acesso a dispositivos. Essas tarefas são atributos do núcleo de sistema e raramente são programáveis.[3] Outro exemplo são programas de desenho geométrico que possuem uma API específica para criar automaticamente entidades de acordo com padrões definidos pelo utilizador.
Mais recentemente, o uso de API tem-se generalizado nos plugins (acessórios que complementam a funcionalidade de um programa). Os autores do programa principal fornecem uma API específica para que outros autores criem plugins, estendendo as funcionalidades do programa.